O Ministério da Saúde brasileiro anunciou, esta quinta-feira, que o país terá disponíveis 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para 2021.
Numa publicação na rede social Twitter, o Governo revelou que 2 milhões da vacina da AstraZeneca serão importadas, 100,4 milhões da Fiocruz/AstraZeneca estarão disponíveis no primeiro semestre e 110 milhões da Fiocruz/AstraZeneca chegam no segundo semestre.
Este ano, o Brasil terá ainda disponíveis 42,5 milhões Covax Facility e 100 milhões do Butantan/Sinovac, detalhou o Ministério.
Em conferência de imprensa esta quinta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello vincou que o "Brasil é o único país da América Latina com parque industrial de fabrico de vacinas em grande porte. Nós estamos a investir nas duas maiores linhas de produção do Brasil há meses, que são a da Fiocruz e a do Butantan".
Foi também hoje anunciado que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac que foi testada no Brasil pelo Instituto Butantan, teve uma eficácia de 78% no país.
"É um dia muito importante para os brasileiros, para a vida e para a saúde, a vacina do Insituto Butantan tem eficácia de 78% a 100% contra a covid-19, apontam os estudos no Brasil", disse o governador de São Paulo, João Doria, numa conferência de imprensa.
Os dados da pesquisa foram revistos pelo Comité Internacional Independente que acompanha os ensaios e serão apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que autoriza a venda de medicamentos no Brasil.
A taxa mínima de eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa é de 50%, pelo que o uso do medicamento poderá ser autorizado no prazo de dez dias.
Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas contra #COVID19 para 2021:▶️2 milhões da AstraZeneca (importadas)▶️100,4 milhões da Fiocruz/AstraZeneca (1º semestre) ▶️110 milhões da Fiocruz/AstraZeneca (2º semestre) ▶️42,5 milhões Covax Facility▶️100 milhões do Butantan/Sinovac pic.twitter.com/ppFexZIKZy
— Ministério da Saúde (@minsaude) January 7, 2021
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