Amesterdão quer controlar cadeia de fornecimento das coffee shops
A proposta da presidente da câmara, que visa proibir entrada de turistas nas coffee shops, tem como objetivo facilitar a gestão do turismo na cidade e ter um melhor controlo sobre a cadeia de fornecimento destes estabelecimentos.
© Luca Santilli/Shutterstock
Mundo Canábis
A Amesterdão do pós-pandemia poderá ser algo diferente para os turistas. A autarca de Amesterdão, Femke Halsema, propôs aos vereadores que seja proibida a entrada de turistas nas coffee shops de canábis, uma das principais atrações locais, de acordo com a CNN. Um dos objetivos é reforçar o controlo da cadeia de fornecimento das coffee shops.
Numa carta dirigida ao vereadores, e que data da passada sexta-feira, Halsema propôs a introdução do “critério de residente” no acesso às coffee shops, o que significa que, caso esta proposta seja aprovada, apenas os habitantes de Amesterdão podem entrar nestes estabelecimentos.
A autarca justifica esta medida com o objetivo de facilitar a gestão do turismo em massa em Amesterdão, mas também para permitir às autoridades terem um melhor controlo sobre a cadeia de fornecimento de canábis das coffee shops.
Na missiva, Femke Halsema destacou a sua preocupação com a cadeia de fornecimento das coffee shops, e acrescentou que a polícia holandesa admite ligações ao tráfico de drogas pesadas.
Para controlar melhor a cadeia de fornecimento das coffee shops, para além de proibir a entrada de turistas nas mesmas, Halsema pretende focar-se na regulação local do mercado de canábis, criando uma marca de coffee shops de Amesterdão.
A proposta da autarca será discutida em sede de conselho municipal no final deste mês.
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