Imagem da Guiné-Bissau passou a ser "atrativa"

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, afirmou, em entrevista à Lusa, que a imagem do seu país "melhorou consideravelmente" no exterior no último ano e hoje é visto como ativo, dinâmico e atrativo.

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Lusa
16/01/2021 06:24 ‧ 16/01/2021 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

"A imagem que nós damos para o exterior é de uma Guiné-Bissau ativa, com vontade de trabalhar, dinâmica e, sobretudo, de uma Guiné-Bissau atrativa, que oferece condições e convida as pessoas a virem", disse Suzi Barbosa.

Segundo a ministra, no passado, os governantes saíam, mas o país não recebia visitas, e agora as pessoas estão com "vontade de vir e participar no desenvolvimento".

"Penso que a nossa imagem melhorou consideravelmente e permita-me dizer que ajuda também o facto de o próprio chefe de Estado que temos hoje em dia ser um homem de relações internacionais. Nós temos um Presidente da República que é um diplomata por excelência não só pelo grande leque de contactos que tem, mas porque é uma pessoa que realmente gosta das relações internacionais, vem dessa área e isso permite que consiga ter um grupo de pessoas a apoiarem a participarem no desenvolvimento da Guiné-Bissau", salientou.

A ministra considerou também que o cenário mudou porque hoje o país goza de "uma estabilidade, que permite ver resultados".

"Apesar de estarmos num período de covid-19, a nossa diplomacia económica tem estado realmente a trazer resultados ao país", afirmou.

A chefe da diplomacia guineense referia-se ao número de chefes de Estado de vários países africanos que visitar o país nos últimos meses e de outros responsáveis governamentais, que se traduziram na assinatura de vários acordos de cooperação e memorandos de entendimento.

"Tem sido uma diplomacia bastante mais dinâmica em que nós estamos a ter mais dividendos e é o que se pretende realmente atualmente da diplomacia, porque a diplomacia não são só as relações entre os dois países, são os benefícios que se podem ter e nós acreditamos que os Estados sozinhos não conseguem muitas vezes aguentar as suas economias", afirmou.

"É preciso muitas vezes o setor privado e nós temos apostado muito na diplomacia económica, sobretudo, na vertente privada na criação de postos de trabalho e no investimento privado e penso que vai ser o futuro da nossa relação económica", salientou.

Para Suzi Barbosa, a Guiné-Bissau "voltou a estar no mapa" e passou a ser um "país de interesse para outros parceiros".

 

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