A campanha iniciou-se no sábado na segunda nação mais populosa do mundo.
A índia conta vacinar 300 milhões de pessoas, quase o equivalente à população norte-americana, até julho, no âmbito de uma das maiores campanhas de vacinação no mundo.
O programa baseia-se em duas vacinas: a Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech e pelo Conselho de Investigação Médica da Índia, e a Covishield, a versão criada pela AstraZeneca e pela universidade de Oxford.
Ambos os produtos foram aprovados "em emergência" pelo Serum Institute of India, em janeiro.
"Tivemos reações encorajadoras e satisfatórias no primeiro dia", disse no sábado o ministro indiano da Saúde, Harsh Vardhan.
"Esta vacina vai ser, de facto, um `Sanjeevani` (salvador de vidas)", acrescentou.
Índia é o segundo país mais atingido pela covid-19 -- após os EUA --, com mais de dez milhões de casos declarados, apesar de oficialmente a taxa de mortalidade ser uma das mais baixas do mundo.
Os 300 milhões de profissionais da saúde e os mais expostos à doença serão os primeiros a receber a vacina, seguidos por cerca de 270 milhões de pessoas com mais de 50 anos e particularmente vulneráveis.
O ministério afirmou que não foi registado "qualquer caso de hospitalização após a vacinação", mas a imprensa local revelou que um agente da segurança do All India Institute of Medical Sciences (AIIMS), principal hospital público do país, desenvolveu uma reação alérgica logo após ter recebido a injeção.
Um organismo representativo dos médicos do Ram Manohar Lohia Hospital, de Nova Deli, recomendou que seja exclusivamente utilizada a "Covishield" da Oxford-AstraZeneca, em detrimento da Covaxin, para apaziguar as inquietações sobre esta vacina, que não concluiu os ensaios de fase 3.
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