A declaração de uma "zona gravemente afetada por uma emergência de proteção civil" incluí as comunidades autónomas de Madrid, Castela-Mancha, Castela e Leão, Andaluzia, Astúrias, Aragão, La Rioja e Navarra.
O executivo espanhol tomou esta decisão depois de uma avaliação inicial dos danos, embora os territórios afetados possam ser alargados à medida que o estudo desses prejuízos avance.
A presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso (direita), considerou "uma coisa boa" que executivo espanhol (esquerda) tenha aprovado a declaração de uma zona de catástrofe em Madrid.
Na sua opinião, é algo necessário que vai ajudar a garantir que a ajuda possa alcançar "todos os cantos e os setores mais afetados".
"Penso que é uma boa ideia e tenciono colaborar com o Governo espanhol em tudo o que for necessário, com os nossos departamentos, para avaliar eficazmente os danos causados pela tempestade", disse.
A cidade de Madrid estimou na semana passada que as infraestruturas municipais e os serviços públicos sofreram danos no valor de pelo menos 400 milhões de euros.
Quase duas semanas depois da passagem da tempestade Filomena, apenas esta semana se espera que a situação regresse ao normal, permitindo, entre outras coisas, o regresso às aulas esta quarta-feira.
O tráfego ferroviário, aéreo e rodoviário tem estado a recuperar gradualmente, esperando-se que as temperaturas gélidas, que impediram nos últimos dias que o gelo e a neve desaparecessem, subam de forma significativa a partir de hoje.