Segundo uma fonte da esquadra da Polícia Nacional da Brava, dos três pescadores que desapareceram na madrugada de terça-feira, dois são do Fogo e um da ilha Brava.
Durante as buscas, ainda havia esperança de encontrar os homens com vida, mas todos viriam a morrer, tendo até agora as autoridades cabo-verdianas resgatado apenas um corpo.
Os outros foram localizados, mas estão em locais de difícil acesso, agravado por este dias de mar agitado em todo o arquipélago, ainda segundo a fonte policial, avançando que as buscas devem prosseguir hoje.
Numa nota, o Instituto Marítimo Portuário (IMP) manifestou o "mais profundo pesar" pela morte dos três pescadores, enquanto buscavam o sustento para a família.
Segundo a imprensa cabo-verdiana, os três homens foram saíram da ilha do Fogo para pescar nos ilhéus Rombo, mas naufragaram-se nesta zona não habitada e que se encontra classificada como reserva natural protegida, em que a presença de pessoas requer autorização.
Em agosto de 2019, o então ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, disse que a lei que proíbe os pescadores e turistas ou visitantes de permanecerem nos ilhéus Rombos vai ser revista com o intuito de procurar uma "melhor solução" para todos.
Os ilhéus Rombo ou ilhéus Seco situam-se a 8 quilómetros a noroeste da ilha Brava, a mais pequena e a mais a sul do arquipélago de Cabo Verde, e a 15 quilómetros a oeste da vizinha ilha do Fogo.