De acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Robert Koch, a Alemanha registou 6.114 casos de infeção pelo novo coronavírus e 861 óbitos nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, o país contabiliza um total de 2.228.085 contágios confirmados e 57.981 vítimas mortais.
A incidência semanal apurada foi de 90 infeções por 100.000 habitantes.
De acordo com o RKI, são valores inferiores aos picos registados entre finais de 2020 e início de 2021: o valor máximo em 24 horas ocorreu a 18 de dezembro de 2020, com 33.777 casos.
O dia 14 de janeiro registou o maior número de óbitos desde o começo da pandemia: 1.244 mortes em 24 horas.
A maior incidência reporta-se a 22 de dezembro do ano passado, com 197,6 casos semanais por cada 100 mil habitantes. O país continua sob medidas restritivas da vida pública e que devem prolongar-se até ao dia 14 de fevereiro.
Desde o passado mês de novembro estão encerrados estabelecimentos comerciais não essenciais e não há atividade escolar presencial.
A chanceler Angela Merkel, que se reuniu na segunda-feira com os líderes regionais e representantes das farmacêuticas envolvidos na produção de vacinas não avançou datas sobre o eventual abrandamento das restrições.
A próxima reunião entre a chancelaria e os governos regionais, sobre aplicação de medidas contra a pandemia, está agendada para o próximo dia 10 de fevereiro.
Merkel insiste que, apesar da redução de contágios, é preciso manter a vigilância para evitar a propagação das novas mutações britânica, brasileira e sul-africana.
O governo federal introduziu há duas semanas novas medidas para os viajantes procedentes de países com altos níveis de incidência ou novas variantes.
Nesse sentido, desde domingo está impedida a entrada na Alemanha a pessoas que se encontram atualmente em Portugal, Irlanda, Reino Unido, África do Sul e Brasil.
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