Joe Biden afirma solidariedade dos Estados Unidos com países africanos
O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que os Estados Unidos querem ser um parceiro solidário dos países africanos, sublinhando a importância de trabalhar com a União Africana (UA) para fazer avançar "a visão comum de um futuro melhor".
© Stefani Reynolds-Pool | Via Getty Images
Mundo Joe Biden
Numa mensagem enviada à 34ª cimeira de chefes de Estado e de Governo africanos, que decorre sábado e domingo em formato virtual, Joe Biden assegurou que a nova administração norte-americana "está empenhada em reconstruir parcerias e em voltar a envolver-se com instituições internacionais como a União Africana".
"Temos todos de trabalhar em conjunto para promover a nossa visão comum de um futuro melhor - um futuro de comércio e investimento crescente que promova a prosperidade para as nossas nações", disse.
Na mesma mensagem, o chefe de Estado norte-americano sublinhou os "sérios desafios" que é preciso enfrentar para alcançar esse objetivo.
"Isto inclui investir mais na saúde global, derrotar a covid-19, trabalhar para prevenir, detetar e responder a futuras crises de saúde, e estabelecer parcerias com o África CDC e outras instituições para fazer avançar a segurança sanitária", afirmou.
Joe Biden sublinhou ainda a urgência de aumentar as "ambições climáticas" e assegurar que as nações em desenvolvimento "possam mitigar e adaptar-se aos impactos climáticos".
Prometeu também envolver-se numa "diplomacia sustentada" em ligação com a União Africana "para enfrentar conflitos que estão a custar vidas em todo o continente".
"Nada disto vai ser fácil, mas os Estados Unidos são agora um parceiro, em solidariedade, apoio e respeito mútuo. Acreditamos nas nações de África e no espírito empresarial e inovador de todo o continente", disse.
Os chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA)reúnem-se em cimeira virtual no próximo fim de semana com as atenções centradas na pandemia de covid-19 e na eleição na nova liderança executiva da organização.
A cimeira decorrerá 'online' e a agenda irá concentrar-se na "herança cultural africana" e abordar a resposta da organização à pandemia de covid-19, que já causou mais de 93 mil mortos e mais de 3,6 milhões de infeções registadas no continente.
Além da passagem da presidência rotativa da União Africana da África do Sul para a República Democrática do Congo (RDCongo), todas as atenções deverão estar centradas na eleição dos novos presidente e vice-presidente da Comissão da União Africana, o principal órgão executivo da organização.
A presidência da Comissão é disputada apenas pelo chadiano Moussa Faki Mahamat, que procura uma reeleição que não está garantida, uma vez que terá de conseguir a aprovação de dois terços dos países.
A União Africana foi criada a 11 de julho de 2000 para substituir a Organização da Unidade Africana (OUA), fundada a 25 de maio de 1963, e reúne atualmente 55 Estados-membros, incluindo os lusófonos Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A presidência da organização é rotativa entre países pelo período de um ano e a gestão executiva é assegurada por uma comissão constituída por um presidente, um vice-presidente e seis comissários e eleita para mandatos de quatro anos.
Os chefes de Estado e de Governo dos 55 Estados-membros reúne-se anualmente em assembleia na sede da organização, em Adis Abeba, na Etiópia.
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