A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, que foi esta segunda-feira nomeada para chefiar a Organização Mundial do Comércio (OMC), alertou para um "nacionalismo da vacina", que poderá retardar o processo de acabar com a pandemia global.
"O nacionalismo da vacina, nesta altura, não faz sentido, porque as variantes estão a chegar. Se outros países não estiverem imunizados, irão existir consequências", afirmou, citada pelo Guardian.
A primeira mulher e a primeira africana a liderar a OMC indicou à Reuters que a sua principal prioridade é assegurar que a OMC faz mais no âmbito do combate à pandemia.
"A OMC pode contribuir muito mas para ajudar a parar a pandemia. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros", disse.
No seu entender, os membros da organização devem acelerar o processo de levantamento de restrições de exportação, quando estão a bloquear a transição de medicamentos e material médico.
A antiga ministra das Finanças nigeriana irá iniciar funções na OMC no dia 1 de março.
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