Alemanha vai generalizar testes gratuitos e "testes caseiros" a um euro
A Alemanha vai generalizar os testes gratuitos de covid-19 e disponibilizar "testes caseiros" a um euro, anunciou hoje o ministro da Saúde, Jens Spahn, segundo noticia a AFP.
© Reuters
Mundo Covid-19
"A partir de 1 de março, todos os cidadãos poderão ser testados gratuitamente por pessoal formado em testes antigénicos rápidos. Há um número suficientes de testes disponíveis no mercado", anunciou o ministro na rede social Twitter.
"As autarquias podem pedir aos seus centros de Saúde ou farmácias que ofereçam estes testes", escreveu o ministro.
Segundo a AFP, o custo dos testes vai ser suportado pelo Governo federal.
Os "testes caseiros vão, escreveu ainda Spahn, "ficar também disponíveis para todos após aprovação" pelo Instituto Federal de Medicamentos e Dispositivos Médicos.
"Estes testes podem contribuir para a segurança da vida quotidiana, especialmente nas escolas e centros de dia", disse, acrescentando que o seu ministério estava "a negociar com vários fabricantes".
De acordo com vários meios de comunicação alemães, aponta a AFP, "está a ser estudada uma campanha de contribuição com um euro em troca de um teste".
No entanto, os testes antigénicos não são considerados tão fiáveis como os testes PCR.
Na Alemanha, o Instituto Robert Koch de Vigilância Epidemiológica defende, assim, a validação de um teste antigénico positivo através de um teste PCR.
Auch Laien-Selbsttests sollen nach ihrer bald erwarteten Zulassung durch das BfArM für alle zugänglich sein. Diese Testmöglichkeiten können zu einem sicheren Alltag beitragen, gerade auch in Schulen & Kitas. Das @BMG_Bund steht dazu in Verhandlungen mit versch. Herstellern. (2/2)
— Jens Spahn (@jensspahn) February 16, 2021
A Alemanha registou nas últimas 24 horas 3.856 novas infeções por coronavírus e 528 mortes, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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