"A Moderna enviou doses de sua vacina candidata específica contra a variante (...) identificada pela primeira vez na África do Sul para o NIH (American National Institutes of Health), para um estudo clínico", revelou a empresa em comunicado.
A Agência de Medicamentos dos Estados Unidos disse na segunda-feira que os fabricantes não vão ter que passar pelo longo processo de autorização novamente para vacinas já aprovadas, se forem alteradas para combater o surgimento de novas variantes do coronavírus, o que deve encurtar muito o processo.
"Na nossa luta contra a covid-19, devemos estar vigilantes e pró-ativos em relação às novas variantes do SARS-CoV-2 que estão surgindo", acrescentou Stéphane Bancel, chefe da Moderna.
"A Moderna está empenhada em fazer quantas alterações na vacina que forem necessárias, até que a pandemia esteja sob controle", precisou o responsável.
Atualmente são três as vacinas aprovadas na União Europeia: Pfizer-BioNtech, Moderna e AstraZeneca.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.136 pessoas dos 800.586 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Leia Também: Variante da África do Sul reduz proteção de vacina, mas continua eficaz