A televisão sul-coreana transmitiu hoje o lançamento da campanha de vacinação num centro de saúde em Seul, na presença do Presidente Moon Jae-in.
A Coreia do Sul prevê vacinar 70% da população nos próximos sete meses, enquanto Hong Kong espera inocular todos os adultos até final do ano, segundo a agência France-Presse (AFP).
Hong Kong aprovou na semana passada a utilização de emergência da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, apesar de os resultados divulgados pela farmacêutica indicarem uma taxa de eficácia de apenas 50% a 62%, e já recebeu um milhão de doses.
A procura de vacinas na antiga colónia britânica está a superar expectativas, com 70.000 residentes a tomarem de assalto as primeiras vagas disponíveis, apesar da desconfiança da maioria dos habitantes em relação a Pequim.
"Tenho uma confiança absoluta na nossa mãe-pátria", disse à AFP uma idosa que foi hoje vacinada em Hong Kong.
As autoridades do território encomendaram 22,5 milhões de vacinas de três laboratórios: Sinovac, BioNTech e AstraZeneca.
Apesar de terem sido dos primeiros a registar casos de covid-19, após o surgimento do vírus na China, muitos países e territórios da Ásia Pacífico acusam atraso no início da vacinação, que começou em dezembro no Reino Unido, União Europeia, Estados Unidos e México, com milhões já vacinados.
O Japão só iniciou a vacinação em meados de fevereiro, com a Coreia do Sul e Hong Kong a iniciarem a campanha alguns dias após a Austrália e a Nova Zelândia.
A China é atualmente o segundo país do mundo em número de doses administradas, mais de 40 milhões, um resultado ainda assim aquém do objetivo de vacinar 50 milhões de pessoas até meados de fevereiro.
Já os Estados Unidos estão "várias semanas à frente" do previsto na vacinação contra o SARS-CoV-2, garantiu na quinta-feira o Presidente norte-americano, com 50 milhões de doses administradas.
Joe Biden prometeu chegar aos 100 milhões de vacinas administradas nos primeiros 100 dias do mandato.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.498.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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