O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán e os seus homólogos israelita, Benjamin Netanyahu, e tcheco, Andrej Babis, vão discutir as experiências dos seus países na luta contra a pandemia do SARS-CoV-2", disse Bertalán Havasi, responsável de comunicação do chefe do Governo de Budapeste, citado pela agência húngara MTI.
No final do ano passado, Orbán havia assegurado que o seu país negociaria com países fora da União Europeia (UE), como China, Rússia e Israel, sobre a possível aquisição de vacinas contra o SARS-CoV-2.
O Governo húngaro já comprou vacinas da Rússia e da China, com as quais está a vacinar a população, mas não informou até agora sobre acordos com Israel.
Netanyahu, por sua vez, confirmou recentemente planos de enviar vacinas a outros países aliados, como Hungria, República Checa, Honduras e Guatemala.
Tanto Budapeste quanto Praga prometeram deslocar as suas embaixadas para Jerusalém, a exemplo dos Estados Unidos, que deram esse passo em 2018, sob a Presidência de Donald Trump.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,59 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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