Em fevereiro, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) anunciou um acordo com Israel para vacinar cerca de 100.000 palestinos que trabalham em assentamentos ou em Israel, onde uma vasta campanha de vacinação está sendo realizada.
Os trabalhadores palestinianos receberam uma dose da vacina da Moderna em tendas instaladas nas fronteiras entre o território israelita e a Cisjordânia, ou em áreas industriais próximas de colónias, num total de 12 postos de vacinação, segundo especificaram as autoridades israelitas.
"Esta campanha ajuda a garantir a saúde pública e o bom funcionamento das economias israelita e palestina", realçou em comunicado o coordenador das atividades de Israel nos territórios palestinianos, general Kami Abu Rukon.
O ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein, que visitou um dos centros de vacinação na terça-feira, disse que "a vacinação de trabalhadores palestinos é importante para sua saúde e de todos os cidadãos israelitas".
Desde o início da pandemia, cerca de 147 mil pacientes foram registados na Cisjordânia ocupada, incluindo mais de 1.600 mortes.
Os palestinianos receberam um total de pouco mais de 30 mil doses de vacinas, incluindo 2.000 de Israel, que se comprometeu a fornecer 5.000.
Cerca de 40% dos nove milhões de israelitas já receberam as duas doses da vacina Pfizer/BioNTech desde o lançamento da campanha de vacinação no país em 19 de dezembro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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