"Estamos a trabalhar para que isto seja feito antes de junho", disse Thierry Breton no "Grand Rendez-vous" Europa 1-CNEWS-Les Echos, acrescentando ser essencial fazer tudo o que for possível para "preservar a temporada turística".
Segundo o comissário europeu, "o passaporte verde" será "em formato eletrónico ou em papel", para respeitar as pessoas que "não querem" colocar essas informações no seu 'smartphone', defendendo que "é um direito delas".
O projeto de certificado, que será apresentado na quarta-feira, conterá informação "que indicará se uma pessoa foi vacinada contra a covid-19, se já recuperou [da doença], ou se teve resultado negativo no teste", adiantou Thierry Breton, citado pela agência France Press.
A iniciativa já tinha sido apresentada no início do mês pela Comissão Europeia para permitir retomar as viagens em altura de pandemia de covid-19, comprovando a vacinação ou a recuperação da doença.
A informação foi avançada pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, que garantiu, na altura, que o certificado "respeitará a proteção de dados, segurança e privacidade".
A ideia de criar um certificado digital para permitir a retoma do setor das viagens e do turismo começou a ser abordada no início do ano.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.640.635 mortos no mundo, resultantes de mais de 119 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.669 pessoas dos 813.716 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Leia Também: China vai ter passaporte digital de saúde para viagens internacionais