Putin não poupou esforços para prejudicar Biden nas eleições

O presidente russo deu o aval a operações de inteligência para influenciarem pessoas próximas de Donald Trump. Objetivo era beneficiar a campanha do ex-presidente norte-americano.

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Notícias ao Minuto
16/03/2021 20:44 ‧ 16/03/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Eleições EUA

Vladimir Putin autorizou esforços extensivos para interferir nas eleições norte-americanas de 3 de novembro e denegrir a candidatura democrata de Joe Biden, segundo um relatório do Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos divulgado esta terça-feira.

O The New York Times, que teve acesso a esse relatório, adianta que o presidente russo chegou ao ponto de dar ‘luz verde’ a operações de inteligência para influenciar pessoas próximas de Donald Trump.

Embora o relatório não indique os nomes dessas pessoas, aparenta referir-se ao trabalho de Rudy Giuliani, o antigo advogado de Trump, que constantemente fez acusações de corrupção contra Biden e o seu filho, Hunter, relacionadas com a Ucrânia.

Em última análise, o objetivo de Vladimir Putin era beneficiar a campanha de Trump.

O estado russo e atores que servem os interesses do Kremlin trabalharam para afetar as perceções do público norte-americano de uma maneira consistente”, sublinha o relatório.

Mas a Rússia não foi o único país a tentar interferir nas eleições de 2020. O relatório do Conselho Nacional de Inteligência revela que o Irão foi um dos países que também tentou afetar o desfecho das eleições.

Por outro lado, a China considerou esforços para influenciar a votação, mas, de acordo com o relatório, concluiu que qualquer operação desse género iria falhar e que provavelmente iria sair o 'tiro pela culatra' quanto às intenções de Pequim.

Um outro relatório dos Departamentos de Justiça e de Segurança Interna rejeitou ainda alegações falsas promovidas pelos aliados de Trump, nas semanas que se seguiram às eleições, de que a Venezuela tentou defraudar as eleições.

Leia Também: Motim não aconteceria sem discurso de Trump, diz ex-secretário da Defesa

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