A decisão foi conhecida ao final da tarde, após vários advogados de diferentes réus terem insistido para o adiamento do julgamento devido à hospitalização de um dos colegas, pelo que o ex-Presidente será julgado entre 20 de maio e 22 de junho no Tribunal Criminal de Paris.
O advogado hospitalizado defende Jérôme Lavrilleux, ex-diretor adjunto da campanha de Sarkozy, que foi o primeiro a confessar ter participado num vasto golpe com base em faturas falsas, despesas desvalorizadas e despesas voluntariamente omitidas das contas submetidas ao controlo final.
O ex-Presidente francês foi condenado no passado dia 01 a três anos de prisão, um dos quais efetivo, por corrupção e tráfico de influência no chamado 'Caso das Escutas".
Neste novo julgamento, Sarkozy enfrenta uma pena de até um ano de prisão e uma multa de 3.750 euros por "financiamento ilegal da campanha eleitoral".
O ex-Presidente francês já afirmou, entretanto, que só comparecerá às audiências quando ele próprio for visado.
Ao contrário dos coarguidos, acusados nomeadamente de fraude ou cumplicidade, Sarkozy não é responsabilizado pelo sistema de faturas falsas, criado para ocultar os gastos excessivos da campanha.
Leia Também: Nicolas Sarkozy novamente julgado agora por gastos excessivos de campanha