Covid-19: Presidente indonésio prevê reabertura de Bali até meados do ano

O Presidente da República da Indonésia, Joko Widodo, disse esta semana que as fronteiras internacionais poderão reabrir para a ilha turística de Bali em junho ou julho, se o programa de vacinação continuar a bom ritmo.

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Lusa
18/03/2021 07:58 ‧ 18/03/2021 por Lusa

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Covid-19

 

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"Depois de observar a situação atual, tenciono reabrir as fronteiras internacionais até junho ou julho de 2021", disse o chefe de Estado durante uma reunião em Denpasar, a capital da ilha.

Jokowi, como é conhecido, anunciou a previsão de reabertura durante uma visita efetuada esta semana a várias localidades de Bali, segundo o jornal Bali Sun.

O jornal refere que o chefe de Estado disse que a reabertura depende do processo de vacinação e de os cidadãos cumprirem os protocolos de saúde em vigor.

A vacinação em Bali está a ser vista como um passo essencial para que a ilha, que depende fortemente do turismo internacional, possa regressar a alguma normalidade.

"Não será fácil, mas se todas as pessoas apoiarem este programa, também não será impossível trazer de volta o turismo a meio do ano", disse Jokowi.

Dados da agência Bloomberg, que está a acompanhar a vacinação em todo o mundo, indicam que na Indonésia, país com uma população de mais de 270 milhões de pessoas, foram administradas até ao momento quase 6,6 milhões de doses, que correspondem a 2,47 por 100 habitantes.

Em média, o país está a administrar cerca de 250 mil vacinas por dia, devendo esse processo ser progressivamente acelerado, segundo o Governo.

Desde o início da pandemia e segundo a WorldMeters, a Indonésia registou mais de 1,4 milhões de casos da doença, com quase 39 mil mortes, estando atualmente com 132 mil casos ativos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.671.720 mortos no mundo, resultantes de mais de 120,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

Leia Também: AO MINUTO: Um combate "que não se pode perder"; Vacinar 70% é "atingível"

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