A diretora do departamento de Saúde Pública, Anne Lévy, disse que a Suíça está a acompanhar de perto a evolução deste tipo de certificado na União Europeia, embora admita atuar de forma independente caso a iniciativa seja adiada nos países vizinhos.
A Comissão Europeia já informou que está a analisar a emissão de certificados de vacinação contra a covid-19 para os cidadãos dos 27 países membros, para permitir uma mais segura circulação entre fronteiras em época de pandemia.
Embora não faça parte da União Europeia, a Suíça integra o espaço do acordo de Schengen, que decorre de uma convenção sobre abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários.
O certificado suíço de vacinação contra a covid-19 deve ficar disponível em formato físico e digital, permitindo que os seus titulares superem certas restrições, especialmente em termos de viagens.
Numa primeira fase, o documento não levará em consideração se o seu portador já foi previamente infetado com covid-19 ou se apresentou resultado negativo nos testes, embora esta informação possa vir a ser inserida a longo prazo, afirmou Lévy, em declarações à estação de televisão suíça RTS.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.735.411 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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