O Brasil notificou este domingo mais 44.326 infeções pelo novo coronavírus, o que traduz uma descida significativa em relação ao reportado no sábado (85.948).
De acordo com os dados revelados pelo Ministério da Saúde, registaram-se mais 1.656 mortes devido à Covid-19, um número bastante inferior aos mais de 3 mil registados na véspera.
Estes dados, refira-se, não traduzem fielmente a realidade da situação, uma vez que aos fins de semana são comuns as dificuldades no reporte devido ao facto de o número de funcionários que trabalham na recolha dos dados ser normalmente mais reduzido.
De acordo com a atualização deste domingo, 10.912.941 recuperaram da doença.
O Brasil, o segundo país mais afetado pelo SARS-CoV-2, depois dos EUA, enfrenta a pior fase da pandemia, registando números recorde de infetados e de mortes diariamente. Na sexta-feira, o país registou 3.650 mortes, o valor mais alto de mortes em 24 horas. Ontem, voltou a registar mais de 3 mil óbitos (3.438).
O Brasil enfrenta uma nova onda de contágios, que, segundo alguns especialistas, poderá acelerar ainda mais nas próximas semanas, devido à circulação em todo o território de variantes novas e bastante mais agressivas.
Há pelo menos duas semanas que faltam camas nas unidades de cuidados intensivos dos centros médicos de resposta à pandemia, e em alguns casos até os materiais necessários para intubar pacientes com Covid-19 em estado grave.
Numa tentativa de mitigar a propagação do vírus, as principais cidades brasileiras ordenaram a suspensão de todas as atividades consideradas não essenciais e grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram um período de férias de dez dias, que começou esta sexta-feira e incluirá a Páscoa.
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