O líder opositor russo Alexei Navalny disse esta segunda-feira que desenvolveu tosse e febre na prisão, para onde foi enviado no passado dia 11 de março, na região de Vladimir, fora de Moscovo. Recorde-se que Navalny está no 6.º dia de uma greve de fome que iniciou em protesto pelas condições em que é mantido, sem acesso aos cuidados médicos apropriados.

Num comunicado publicado através da sua página de Instragam, Navalny disse estar com febre acima dos 100º Fahrenheit (37.7º Celsius) e que três dos seus colegas de cela, no centro penitenciário N.º 2 de Pokrov, já foram hospitalizados com suspeita de tuberculose.

O ativista, de 44 anos de idade, anunciou no passado dia 31 de março que iria entrar em greve de fome depois de ver ignorados os seus pedidos para ser examinado, por um médico independente, a "uma aguda dor nas costas" que alastrou à perna direita e o impede de andar.

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O, também, advogado russo cumpre dois anos e meio de prisão efetiva após ser condenado num caso de corrupção.

Recorde-se que, no dia 30 de março, foi noticiado que cerca de 500 médicos assinaram uma petição em que pedem ao Kremlin e aos serviços penitenciários a imediata assistência médica a Navalny, que denunciou uma deterioração do seu estado de saúde após ingressar na prisão.

Na perspetiva dos signatários, o agravamento do estado de saúde do opositor pode dever-se "quer a complicações pelo envenenamento [com o agente químico Novichok] ocorrido em agosto do ano passado como a novas doenças no âmbito de um processo de reabilitação incompleto".

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