O Ministério da Saúde brasileiro notificou, esta segunda-feira, mais 28.645 casos de infeção pelo novo coronavírus e mais 1.319 óbitos associados à doença por este causada. Estes números denotam uma descida em relação à média da semana passada, algo que se deve, porém, à subnotificação que ocorre durante o fim de semana.
O número acumulado de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro do ano passado, superou hoje os 13 milhões (13.013.601) e o número acumulado de óbitos é de 332.752.
De acordo com o site do Ministério da Saúde, a incidência do vírus é de 158 mortes (igual à véspera) e 6.193 casos (ontem foi de 6.479) por cada 100 mil habitantes.
O Brasil, recorde-se, atravessa a pior fase da crise pandémica, tendo registado, na semana passada, novos máximos diários de óbitos sucessivos (com um recorde de 3.869 mortes no dia 31 de março).
Após medidas restritivas impostas nas últimas semanas pelas autoridades em várias cidades do país, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, a curva epidemiológica registou um ligeiro declínio, embora os especialistas temam uma nova subida após a Páscoa.
O diretor do Instituto Butantan indicou, este domingo, que se espera um mês de abril "dramático" para o Brasil, vaticinado a chegada às 5 mil mortes diárias. "Estamos num momento em que a velocidade de transmissão ainda é muito alta. Abril vai ser o mês dramático para o Brasil. Os próximos 15 dias serão muito dramáticos", indicou o responsável pela organização científica, numa entrevista ao jornal Valor Económico.
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