Covid-19: Teerão bate recorde infeções diárias com 17.430 novos casos

O Irão bateu hoje o recorde de infeções diárias pelo coronavírus responsável pela covid-19 desde o início da pandemia, registando 17.430 novos casos, um aumento descontrolado provocado pelas recentes festividades do Ano Novo persa.

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Lusa
06/04/2021 14:19 ‧ 06/04/2021 por Lusa

Mundo

Irão

De acordo com o Ministério da Saúde iraniano, 1.963.394 pessoas já foram infetadas no país, das quais mais de 1,6 milhão superaram a doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 174 mortes, elevando o número global de óbitos no país para 63.506, e 2.369 pessoas tiveram que ser hospitalizadas, obrigando as autoridades a aumentarem as restrições, incluindo as entradas e saídas das cidades com mais elevados índices de contágio, como é o caso da capital, Teerão.

Nessas cidades, todas as atividades educacionais, sociais e religiosas foram suspensas e qualquer reunião com mais de 15 pessoas é proibida, informou hoje o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchí.

As autoridades estão a ponderar confinar totalmente Teerão, para tentar conter esta nova vaga da pandemia, mas para já decidiram apenas o encerramento de atividades não essenciais.

A nova vaga da pandemia é atribuída, em grande parte, às viagens e reuniões familiares que aconteceram durante as festividades do Ano Novo persa, que ocorreram em 20 de março.

Um dos destinos de saída favoritos dos iranianos é a vizinha Turquia, para onde as viagens com fins turísticos foram proibidas, anunciou hoje a Organização da Aviação Civil.

Enquanto isso, a campanha de vacinação avança lentamente no país, com a aplicação de doses limitadas da vacina russa Sputnik V, da chinesa Sinopharm e da indiana Covaxin, tendo a primeira remessa da AstraZeneca chegado na segunda-feira, através da iniciativa Covax, patrocinada pela Organização Mundial de Saúde.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.862.002 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Internados voltam 'a descer'; Esplanadas? O aviso de Costa

 

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