De acordo com o Ministério da Saúde iraniano, 1.963.394 pessoas já foram infetadas no país, das quais mais de 1,6 milhão superaram a doença.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 174 mortes, elevando o número global de óbitos no país para 63.506, e 2.369 pessoas tiveram que ser hospitalizadas, obrigando as autoridades a aumentarem as restrições, incluindo as entradas e saídas das cidades com mais elevados índices de contágio, como é o caso da capital, Teerão.
Nessas cidades, todas as atividades educacionais, sociais e religiosas foram suspensas e qualquer reunião com mais de 15 pessoas é proibida, informou hoje o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchí.
As autoridades estão a ponderar confinar totalmente Teerão, para tentar conter esta nova vaga da pandemia, mas para já decidiram apenas o encerramento de atividades não essenciais.
A nova vaga da pandemia é atribuída, em grande parte, às viagens e reuniões familiares que aconteceram durante as festividades do Ano Novo persa, que ocorreram em 20 de março.
Um dos destinos de saída favoritos dos iranianos é a vizinha Turquia, para onde as viagens com fins turísticos foram proibidas, anunciou hoje a Organização da Aviação Civil.
Enquanto isso, a campanha de vacinação avança lentamente no país, com a aplicação de doses limitadas da vacina russa Sputnik V, da chinesa Sinopharm e da indiana Covaxin, tendo a primeira remessa da AstraZeneca chegado na segunda-feira, através da iniciativa Covax, patrocinada pela Organização Mundial de Saúde.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.862.002 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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