Mesmo expressando otimismo em relação ao estado da vacinação, avisou os americanos de que o país ainda não está fora de perigo no que concerne à pandemia de covid-19.
"Deixem-me ser muito sincero com voês. Não chegámos à meta. Ainda temos muito trabalho para fazer. Continuamos numa corrida de vida ou de morte contra o vírus", disse Biden em declarações na Casa Branca.
O Presidente alertou: "Novas variantes do vírus estão a espalhar-se e alastram rapidamente. Os casos estão a voltar. O número de hospitalizações já não está a diminuir".
Biden acrescentou que a pandemia "continua perigosa" e encorajou os americanos a continuarem a lavar as mãos, manterem a distância física e usarem máscaras.
O Presidente norte-americano afirmou que enquanto a sua administração prossegue o plano para atingir a nova meta de distribuir 200 milhões de doses de vacinas durante os seus primeiros 100 dias, levará tempo até um número suficiente de americanos estar vacinado para abrandar o contágio do vírus.
Biden manifestou esperança de que o anúncio de hoje de que todos os adultos sejam elegíveis até 19 de abril para se registarem numa plataforma digital para serem vacinados ajude a expandir o acesso e distribuição da vacina.
Alguns estados já começaram a antecipar os prazos face à data original de 01 de maio.
"Não há mais regras confusas. Não há mais restrições confusas", declarou Biden.
O Chefe de Estado fez o anúncio depois de visitar um local de vacinação contra a covid-19 na Capela Immanuel, no Seminário Teológico da Virginia, em Alexandria.
Durante a visita, agradeceu a todos por administrarem a vacina e por comparecerem para as receber. "É a forma de vencermos isto", afirmou.
"Vacinem-se quando puderem", acrescentou Biden.
O Presidente disse também que ninguém deve temer mutações do coronavírus que estão a surgir nos EUA depois de serem descobertas noutros países.
Admitiu que as novas estirpes são mais violentas e mais perigosas, mas considerou que as vacinas "funcionam em todas elas".
Biden também anunciou que 150 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram injetadas desde que tomou posse a 20 de janeiro.
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