O Brasil voltou esta terça-feira a atingir um novo máximo diário de mortes por causa do novo coronavírus (4.195), mas, esta quarta-feira, Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas de distanciamento social, assim como defendeu a utilização de medicamentos que não estão devidamente aprovados para o combate à doença Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2.
"Quem abre mão de um milímetro da sua liberdade em troca de segurança está condenado a, no futuro, não ter segurança nem liberdade. Eu fui acometido de Covid. Procurei não me apavorar. Tomei um medicamento, todo o mundo sabe qual foi, e no dia seguinte estava bom", disse hoje o presidente brasileiro durante uma viagem a Chapecó, em Santa Catarina.
"Não podemos ficar em casa ad aeternum esperando que a solução caia do céu", acrescentou, sublinhando que "não vai ter lockdown nacional".
"O nosso Exército brasileiro não vai à rua para manter o povo dentro de casa. A liberdade não tem preço. Devemos fazer todo o possível para buscar soluções", indicou, citado pelo site Valor Económico.
Recorde-se que o Ministério da Saúde brasileiro notificou, na terça-feira, mais 86.979 casos de infeção pelo novo coronavírus e mais 4.195 óbitos, um novo recorde desde o início da pandemia no país. O número acumulado de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro do ano passado, superou os 13 milhões (13.100.580) e o número acumulado de óbitos é de 336.947.
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