Através das redes sociais, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha lembrou uma "longa vida ao serviço" do Reino Unido, enviando condolências à rainha Isabel II e à família real britânica.
"Estamos profundamente tristes com a perda de Sua Alteza Real, o príncipe Filipe. Os nossos corações e orações estão com a família real, com o povo da Commonwealth [organização que congrega Estados e territórios que integraram no passado o império colonial britânico] e com todos aqueles que o amaram muito. Viveu uma longa vida ao serviço do seu país", referiu Heiko Maas, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
Algumas horas mais tarde, foi a vez da porta-voz do governo alemão expressar a "grande consternação" da chanceler Angela Merkel face à notícia da morte do príncipe consorte.
"A sua amizade para com a Alemanha, a sua franqueza e o seu sentido de dever permanecem inolvidáveis", escreveu Ulrike Demmer na rede social Twitter em nome do executivo alemão.
O primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, foi outro dos políticos europeus que reagiu à morte do príncipe consorte, declarando-se "triste" com a notícia.
"Triste ao saber da morte de Sua Alteza Real, o príncipe Filipe, duque de Edimburgo. Os nossos pensamentos e orações estão com a Rainha Isabel II e com o povo do Reino Unido", disse Micheál Martin, que também utilizou o Twitter para expressar as suas condolências.
Já o secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês, Clément Beaune, referiu que o príncipe Filipe foi "uma grande figura do século para o Reino Unido".
"Pensamentos e amizade para com o povo britânico", acrescentou Beaune, naquela que foi a primeira reação oficial à morte do monarca em França, país fortemente republicano.
Outras reações francesas surgiram nas últimas horas, incluindo do Presidente francês, Emmanuel Macron, que num 'tweet' escrito em inglês lembrou "a vida exemplar" de Filipe e apresentou as "sinceras condolências" à Rainha Isabel II, à família real e ao povo britânico.
O príncipe Filipe "teve uma vida exemplar marcada pela coragem, por um sentido de dever e por um compromisso para com a juventude e o ambiente", disse Macron.
Momentos antes, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, tinha publicado nas redes sociais uma imagem de Filipe ao lado do general Charles De Gaulle (líder da França livre durante a Segunda Guerra Mundial) e lembrado o percurso do duque de Edimburgo, testemunha de um século de "adversidades" e de "esperanças" no velho continente.
Em nome do Governo dos Países Baixos, o primeiro-ministro, Mark Rutte, enviou as condolências ao seu homólogo britânico, Boris Johnson.
"Os nossos pensamentos e solidariedade estão com a família real britânica e com o povo britânico neste momento de luto", escreveu ainda Rutte na rede social Twitter.
"Durante mais de 70 anos ofereceu o seu serviço à Coroa e ao Reino Unido com uma dedicação exemplar, acompanhando a evolução do seu país com um espírito aberto e inovador", declarou, por sua vez, o Presidente de Itália, Sergio Mattarella.
O duque de Edimburgo, príncipe consorte da Rainha Isabel II, morreu hoje aos 99 anos, anunciou o Palácio de Buckingham.
"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o príncipe Filipe, duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor", segundo indicou o comunicado oficial.
O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica devido a problemas cardíacos, e regressado a Windsor.
Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.
Depois de ter servido na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, casou-se em 20 de novembro de 1947 com a então princesa Elizabeth, filha do rei George VI.
Como consorte mais antigo da Grã-Bretanha, Filipe realizou mais de 22.000 compromissos públicos individuais, mas muitas vezes se descreveu de forma bem-humorada como "o inaugurador de placas mais experiente do mundo".
Em 2017, o duque de Edimburgo afastou-se das funções públicas.
Desde então, tornou-se cada vez mais raro ver o príncipe Filipe em público, exceto quando participou em grandes eventos familiares.
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