"Aquilo que nós encontramos como forma de lidar com isso, que é um crime, apresentar um documento falso é um crime, é receber à entrada, à chegada, os testes e estamos a colaborar com as autoridades portuguesas para que se possa identificar as eventuais fontes de falsificação dos resultados para se chegar, se é que é verdade, à pessoa que faz isso e aos clientes que estejam a fomentar este negócio, se de facto ele existir", disse, aos jornalistas, Magda Robalo.
Magda Robalo referia-se a alegações de que passageiros oriundos de países onde os guineenses estão emigrados terão viajado para a Guiné-Bissau com testes falsos.
"É uma responsabilidade das pessoas, das companhias aéreas e do país de origem do viajante", afirmou a Alta Comissária para a Covid-19 que falava durante o balanço semanal sobre a evolução da doença no país.
Segundo Magda Robalo, a Guiné-Bissau esta a fazer a sua parte e instituiu um sistema de segurança para detetar os testes falsos.
"Há pessoas que preferem viajar com testes falsos do que suspender a viagem e esperar que estejam negativos, há pessoas que tentam corromper os técnicos de análise e inserção de dados e por isso instituímos um sistema de segurança e temos detetado várias pessoas com testes falsos no aeroporto que são entregues à Polícia Judiciária aqui na Guiné-Bissau", salientou.
A Guiné-Bissau regista desde o início da pandemia um total de 3.680 casos e 66 vítimas mortais.
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