O líder da farmacêutica norte-americana, Albert Bourla, gravou uma mensagem de agradecimento em vídeo, que foi transmitida pela televisão estatal a propósito das celebrações.
"Juntos estamos a demonstrar que, através da vacinação maciça, podemos derrotar a pandemia e ajudar a salvar vidas", disse Bourla, um filho de judeus gregos sobreviventes do holocausto.
O líder da Pfizer foi mesmo convidado a comparecer nas celebrações do Dia da Independência, como representante da diáspora judaica, mas não pôde comparecer.
Em resposta a uma forte pressão conduzida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Bourla concordou em fornecer ao país vacinas da Pfizer/BioNTech suficientes para inocular 9,3 milhões de pessoas.
Em troca, Israel aceitou partilhar com a Pfizer os dados relativos à sua campanha de vacinação.
Israel vacinou mais de três quartos da sua população adulta em apenas três meses e as taxas de infeção caíram a pique, permitindo ao país reabrir a sua economia nas últimas semanas.
Embora seja alvo de críticas por não partilhar uma maior percentagem das suas provisões de vacinas com a Palestina, a campanha de vacinação de Israel é amplamente reconhecida como um sucesso.
"Mostrámos que existe um caminho de volta para a normalidade e isso é, sem dúvida, algo que o mundo inteiro pode comemorar", acrescentou Bourla.
O vídeo do presidente da Pfizer foi exibido durante as comemorações no Monte Herzl, numa cerimónia que contou com atuações musicais e com o acendimento de tochas simbólicas por pessoas reconhecidas pelos seus contributos para a sociedade.
As celebrações ao final da tarde iniciaram a transição do Dia da Memória de Israel, que homenageia os soldados mortos e vítimas de ataques extremistas, para a festa em torno do 73.º aniversário da independência de Israel.
Os festejos prosseguem na quinta-feira, dia em que milhões de israelitas se dirigem às praias e parques para piqueniques e churrascos e a Força Aérea realiza voos de exibição por todo o país.
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