Estes viajantes procedentes da Índia chegaram em 4 de abril num voo da companhia aérea indiana Vistara.
Este número é muito significativo dado que, desde janeiro, o número de casos covid-19 que foram registados diariamente não ultrapassou os cinquenta em Hong Kong.
As autoridades de Hong Kong decidiram proibir por 14 dias os voos da Índia, Paquistão e Filipinas, três países classificados como de "risco extremamente alto", após registar pela primeira vez um caso local com a mutação N501Y do SARS-CoV-2.
A Índia enfrenta um aumento significativo de casos de infeção do novo coronavírus e os 20 milhões de habitantes de Nova Deli enfrentam novamente um confinamento de uma semana.
A aeronave da Vistara que transportava esses passageiros tinha capacidade para 188 pessoas, mas as autoridades de Hong Kong não especificaram quantos passageiros estavam a bordo durante o voo.
Os casos positivos foram todos registados durante a quarentena de três semanas num hotel, a que todos os viajantes são submetidos.
Todos os passageiros devem fornecer os resultados do teste do novo coronavírus menos de 72 horas antes do embarque.
Hong Kong, uma das cidades mais populosas do mundo, conseguiu conter a pandemia até agora, ao custo de algumas das medidas de quarentena mais rigorosas do mundo, restrições drásticas e uso sistemático de máscaras por toda a população.
O território de quase 7,5 milhões de habitantes registou pouco mais de 11.700 casos e 209 mortes ligadas ao coronavírus.
Até hoje, quase 10% da população recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.020.765 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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