EUA atingirão meta de 200 milhões de doses de vacina ainda esta semana

Os Estados Unidos alcançarão já esta semana a meta estabelecida pelo Presidente Joe Biden de administrar 200 milhões de doses de vacina contra a covid-19 nos primeiros 100 dias da presidência, anunciou hoje a Casa Branca.

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Lusa
21/04/2021 15:33 ‧ 21/04/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O Presidente democrata fará ainda hoje um discurso no qual "sublinhará que os Estados Unidos chegarão a 200 milhões de doses esta semana", disse um funcionário da Casa Branca.

A meta será alcançada um pouco mais cedo do que fora inicialmente anunciado, já que o 100.º dia do mandato de Joe Biden é apenas no final da próxima semana.

Os Estados Unidos, país que registou o maior número de mortes causadas pela pandemia de covid-19, realizaram uma campanha de vacinação eficaz, à frente de alguns países europeus e do vizinho Canadá.

Quando assumiu o cargo de Presidente, em 20 de janeiro, Joe Biden prometeu administrar 100 milhões de doses da vacina nos seus primeiros 100 dias, uma meta que muitos republicanos consideraram fácil de alcançar.

Em 25 de março, quando o país estava bem à frente das suas metas, o Presidente duplicou esse número, fixando-o em 200 milhões.

"Eu sei que é ambicioso, o dobro do nosso objetivo original. Mas nenhum outro país do mundo está perto do que estamos a fazer", disse Biden.

De acordo com o plano do Governo de Biden, todos os adultos norte-americanos são elegíveis para vacinação desde 19 de abril.

O aumento no número de casos de covid-19 em algumas partes do país, principalmente no estado de Michigan, está a arrefecer o clima de entusiasmo na Casa Branca sobre a luta contra a pandemia.

Ainda assim, o número de óbitos continua a descer, a nível nacional, graças à vacinação dos idosos e à melhoria na prestação de serviços hospitalares.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.046.134 mortos no mundo, resultantes de mais de 142,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: EUA vão anunciar ambição climática em cimeira convocada por Joe Biden

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