Pelo menos 11 mortos na Nigéria depois de ataque de extremistas islâmicos
Pelo menos 11 civis foram mortos na sexta-feira à noite numa cidade no nordeste da Nigéria, invadida por 'jihadistas' que ainda hoje lá permaneciam, revelaram autoridades locais e habitantes.
© Reuters
Mundo Nigéria
Os combatentes do grupo do Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap) chegaram em oito viaturas, munidos de armas automáticas, e invadiram a cidade de Geidam, no Estado de Yobe, pouco antes da abertura do jejum do Ramadão.
"Perdemos 11 pessoas durante a invasão terroristas e os homens armados continuam hoje na cidade", disse um responsável local, Ali Kolo Kachalla, citado pela agência France-Presse (AFP).
Dois habitantes entrevistados por telefone pela AFP afirmam que os 11 civis morreram na sequência de duas casas atingidas por um avião do Exército nigeriano destacado para combater os 'jihadistas', mas a agência noticiosa disse que ainda não foi possível verificar esta informação.
Por seu lado, o Exército nigeriano não fez qualquer comentário.
De acordo com os habitantes, os insurgentes destruíram a maior parte das torres de telecomunicações da cidade e também saquearam lojas antes de incendiá-las.
"Estão hoje na vila, estão acampados sob árvores e alguns estão a dormir", afirmou Bagana Kyari.
Militares nigerianos bloquearam a estrada à saída da cidade, evitando que os habitantes em pânico saíssem.
As pessoas "querem deixar a cidade, mas os soldados estão a impedi-los sem expulsar os insurgentes, deixando-os em perigo", acrescentou Kachalla.
Desde o início da rebelião do grupo islâmico radical Boko Haram, em 2009, no nordeste da Nigéria, o conflito já provocou 36.000 mortos e dois milhões de deslocados.
Em 2016, o grupo cindiu-se, tendo de um lado a fação histórica e do outro o Iswap, reconhecido pelo Estado Islâmico.
Leia Também: Raptores executam três dos alunos sequestrados no norte da Nigéria
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com