A Proteção Civil italiana notificou esta sexta-feira o registo de mais 10.554 novos casos de infeção por novo coronavírus, uma descida em relação ao dia anterior (11.807). As autoridades notificam ainda mais 207 óbitos referentes às últimas 24 horas, também uma descida em relação à véspera (258).
Itália contabiliza agora um total de 4.092.747 casos positivos confirmados desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro de 2020. O número total de mortes é agora de 122.470, o segundo maior número de mortes na Europa e sexto maior no mundo.
Nas últimas 24 horas foram realizados 328.612 testes de diagnóstico, mais 3.972 do que ontem. No que diz respeito à taxa de positividade, esta passou de 3,6% para 3,2%, ou seja, por cada 100 testes realizados, mais de três são positivos.
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— Ministero della Salute (@MinisteroSalute) May 7, 2021
O comissário italiano nomeado para gerir a emergência da pandemia, general Francesco Paolo Figliuolo, anunciou que a partir de 10 de maio o país vai começar a vacinar os maiores de 50 anos, que já poderão marcar hora para receber a primeira dose.
Em relação à campanha de vacinação, Itália já administrou 22.807.444 doses, com 6.945.793 pessoas já inoculadas com as duas doses da vacina.
Quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, prorrogou a portaria que proíbe a entrada de cidadãos oriundos da Índia, Sri Lanka e Bangladesh até 30 de maio como medida preventiva contra o aumento das infeções.
Itália está na segunda semana de desconfinamento gradual, com a reabertura de bares, restaurantes, cinemas e teatros, o regresso à escola até ao ensino secundário, mas apenas nas chamadas "zonas amarelas", ou de baixo risco de contágio.
O maior problema para a restauração e para os locais de lazer mantém-se na obrigatoriedade do recolher obrigatório a partir das 22:00 locais (21:00 em Lisboa), razão pela qual o Governo do primeiro-ministro, Mario Draghi, tem estado a ser pressionado para diminuir ou mesmo acabar com a medida.
Das 20 regiões em que Itália se divide administrativamente, 14 estão na "zona amarela", incluindo as de Lácio e da Lombardia, cujas capitais são, respetivamente, Roma e Milão.
Desde segunda-feira passada que o Vale de Aosta (norte) é a única região na "zona vermelha", com a da Sardenha a melhorar e a passar para a "laranja", onde se encontram as da Sicília, Calábria, Apúlia e Basilicata.
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