Inicialmente, foi indicado que o movimento islâmico no poder na Faixa de Gaza tinha disparado sete foguetes.
Entretanto, em Berlim, o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas, defendeu hoje que israelitas e palestinianos "têm o dever de evitar novas vítimas civis", depois dos ataques de Israel a Gaza e dos palestinianos ao território israelita.
"Nada justifica o disparo de foguetes sobre a população civil israelita", sublinhou Maas, considerando que os confrontos "não irão conduzir à resolução do conflito", mas sim a "uma nova escalada insensata".
"Todas as partes de devem evitar novas vítimas civis", frisa o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, cujo homólogo norte-americano, Antony Blinken, também já exigiu a israelitas e palestinianos que ponham termo imediatamente às hostilidades.
Para Blinken, a violência deve parar "imediatamente", pelo que as duas partes devem pôr cobro aos ataques, reduzir as tensões e "tomar medidas concretas" para que a situação regresse à normalidade.
Pelo menos 20 palestinianos, entre eles nove crianças, morreram nos ataques israelitas na Faixa de Gaza, em resposta aos disparos feitos pelo Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou que o movimento islamita Hamas que governa a Faixa de Gaza transpôs "uma linha vermelha" e prometeu uma reposta musculada do Estado judaico.
"As organizações terroristas em Gaza atravessaram uma linha vermelha durante a tarde no 'Dia de Jerusalém'", indicou Netanyahu, para acrescentar: "Israel reagirá com força (...), quem atacou o nosso território, a nossa capital, os nossos cidadãos e soldados pagará um elevado preço".
Na manhã de hoje, confrontos entre manifestantes palestinianos e a polícia israelita deixaram mais de 300 feridos na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.
Os confrontos coincidiram com o "Dia de Jerusalém", marcando a conquista, de acordo com o calendário hebraico, da parte palestiniana da Cidade Santa por Israel em 1967.