Jerusalém: Organização para a Cooperação Islâmica condena Israel
A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) condenou hoje Israel pelo surto de violência no complexo da mesquita Al-Aqsa em Jerusalém, um dos locais mais sagrados do islão.
© REUTERS/Amir Cohen
Mundo OCI
Representantes da organização, que junta 57 membros, reuniram-se hoje de urgência em Jiddah, na Arábia Saudita, para apresentar uma resposta unificada do mundo muçulmano às crescentes tensões entre Israel e os palestinianos e aos confrontos violentos em Jerusalém.
Num comunicado, a OCI denunciou as "contínuas violações" de Israel à santidade da mesquita Al-Aqsa, os "ataques bárbaros" contra fiéis e as restrições de movimento de palestinianos no complexo, considerando as ações israelitas uma "provocação dos sentimentos dos muçulmanos em todo o mundo e uma séria violação do direito internacional".
A OCI apelou à comunidade internacional para responsabilizar Israel pela escalada e para pressionar o Estado hebreu para suspender os ataques que ameaçam "a segurança e a estabilidade da região".
Reafirmou ainda a posição árabe de longa data de apoio a um Estado palestiniano independente, com Jerusalém Oriental como capital.
A tensão em Jerusalém Oriental, a zona palestiniana da cidade ocupada e anexada por Israel, tem aumentado nas últimas semanas e os confrontos na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha e sagrada para muçulmanos e judeus, entre palestinianos e polícia israelita causaram centenas de feridos nos últimos dias.
Na segunda-feira, a violência aumentou com o lançamento de 'rockets' da Faixa de Gaza contra Israel e ataques aéreos israelitas contra este território palestiniano.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde em Gaza, desde o pôr-do-sol de segunda-feira, 26 palestinianos - incluindo nove crianças e uma mulher - foram mortos em Gaza, a maioria nos ataques aéreos. Durante o mesmo período os 'rockets' disparados a partir de Gaza mataram dois civis israelitas e feriram 10 outros.
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