Um porta-voz militar disse que Israel utilizou esta manhã 160 aviões, artilharia e infantaria durante o ataque ao enclave palestiniano.
Ao mesmo tempo, as milícias palestinianas dispararam 50 foguetes contra Israel durante a madrugada.
O conflito israelo-palestiniano já dura há quatro dias e tem-se assistido a sucessivas escaladas de violência, com o disparo de centenas de foguetes por parte do Hamas e a resposta de Israel com fortes bombardeamentos.
Pelo menos 103 pessoas morreram desde segunda-feira até antes do início desta ofensiva em Gaza, 27 das quais crianças.
Estes óbitos não contabilizam as possíveis baixas desta mais recente ofensiva.
Desde o início dos confrontos, as milícias lançaram mais de 1.800 projéteis em direção a Israel, com a maioria a ser intercetada pelo sistema antimíssil israelita.
Sete pessoas foram mortas em Israel, incluindo um adolescente e um rapaz de seis anos, e na quinta-feira à noite uma mulher idosa morreu quando caiu enquanto corria para um abrigo para se proteger dos foguetes.
O exército disse que hoje continuaria a atacar alvos no enclave e que "pretende" realizar uma ofensiva terrestre: "Estamos preparados para o fazer", disse o porta-voz.
"Vamos continuar a fazê-lo com grande intensidade. Esta não é a última palavra e esta operação continuará enquanto for necessário", advertiu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, num vídeo colocado nas suas redes sociais enquanto os bombardeamentos se realizavam esta manhã.
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