Covid-19: Itália alivia restrições em zonas com menos infeções

O governo italiano aprovou na segunda-feira um decreto que alivia as restrições nas zonas com menos infeções, reduzindo o recolher obrigatório, que vai terminar em 21 de junho, e permitindo o consumo dentro de bares e restaurantes.

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Lusa
18/05/2021 06:27 ‧ 18/05/2021 por Lusa

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Covid-19

 

O decreto-lei aprovado hoje à noite pelo Conselho de Ministros estabelece que nas regiões 'amarelas', as de risco leve, o recolher obrigatório é reduzido em uma hora, para o intervalo entre as 23h00 e as 05h00, imediatamente a partir a publicação do texto.

A estratégia do governo de Mario Draghi é a que a reabertura da via noturna e social, sobretudo com a aproximação do verão, seja gradual, não repentina, aproveitando a melhoria clara dos dados do novo coronavírus, que continuam a ser observados com atenção.

Por isso, o fim da limitação horária vai ser gradual, depois da mencionada primeira redução, a partir de 07 de junho começa à meia-noite e no dia 21 de vai ser eliminado por completo.

O fim do recolher obrigatório era a principal exigência de alguns partidos, em particular da direita. O governo de Draghi tem o apoio de todos os partidos no parlamento, exceto de um de extrema-direita.

A media era desejada desde há muito pelo setor dos bares e restauração, que até agora só podiam abrir até às 10 da noite e servir unicamente ao ar livre.

O novo decreto também permite que nas 'zonas amarelas', que cobre atualmente quase todo o país, desde o dia 01 de junho que se pode consumir dentro dos estabelecimentos.

Já as discotecas vão continuar fechadas, tanto ao ar livre como em espaços fechados, o que suscitou as críticas do setor de diversão noturna.

Por outro lado, vai ser permitida a reabertura, a partir de este sábado, dos centros comerciais durante o fim de semana e em 24 de maio, em vez de 01 de junho, vai ser a vez dos ginásios.

As competições desportivas também vão passar a ter público, no máximo de mil pessoas, o que, a partir de 01 de julho, inclui recintos fechados.

A partir de 15 de junho vão também ser permitidas festas e cerimónias civis e religiosas -- bodas, batizados e outros eventos --, se os assistentes tiverem o 'certificado verde', que prova que a pessoa está vacinada ou que tem um teste negativo ou se superou já o novo coronavírus.

Neste momento, Itália regista uma clara diminuição das infeções - 3.455 no último dia e 140 mortos -- e nenhuma das suas vinte regiões está considerada 'zona vermelha', que implicam um confinamento reduzido da população.

Com quase todo o país tingido de 'amarelo', há seis que vão passar a ser consideradas 'zonas brancas' nas quais não há restrições, com exceção do uso da máscara. Vão ser os casos, a partir de 01 de junho, de Friuli-Veneza-Julia, no norte, Molise, no sul, e Sardenha, a leste, e a partir de 07 de junho de Abruzos, no centro, e das nortenhas Veneto e Liguria.

A partir de hoje, além dos viajantes procedentes da União Europeia, também os do Reino Unido e de Israel não devem cumprir cinco dias de quarentenas e mas têm de mostrar um teste negativo ou um certificado de vacina.

Leia Também: Mais de três mil contágios em Itália. Morreram mais 140 pessoas

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