Na Praça Palestina, homens e mulheres, na maioria jovens conservadores, empunharam cartazes com inscrições como: "A Destruição de Israel está Próxima", fotografias da mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém, o terceiro local mais sagrado do Islão e ainda imagens de Qasem Soleiman, comandante da Guarda Revolucionária do Irão, assassinado em 2020 pelos Estados Unidos, no Iraque.
Na manifestação foram vistas bandeiras iranianas, palestinianas e do grupo xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus).
As autoridades iranianas condenaram repetidamente os "crimes israelitas" na Faixa de Gaza e reiteraram apoio às milícias palestinianas do Hamas e da Jihad Islâmica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohamed Zarif, criticou hoje os Estados Unidos por não ter viabilizado, pela terceira vez desde a semana passada, a proposta de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pede o fim da violência entre israelitas e palestinianos.
"Enquanto as munições dos Estados Unidos caem sobre palestinianos inocentes, os Estados Unidas entregam mais 735 milhões de dólares em mísseis a Israel para matar mais crianças e depois bloqueiam a declaração do Conselho de Segurança da ONU", escreveu Zarif na rede social Twitter.
Além da manifestação de apoio à Palestina em Teerão, também se realizaram atos de solidariedade em outras cidades do Irão como em Oom onde a marcha foi organizada em automóveis devido às medidas de restrição provocadas pela pandemia de covid-19.
A guerra entre palestinianos e israelitas já fez 212 mortos em Gaza e pelo menos dez vítimas mortais em território israelita, desde a semana passada.
Leia Também: Médio Oriente: Ataque desde Gaza mata mais duas pessoas no sul de Israel