Estados Unidos desaconselham cidadãos a visitar o Japão este verão

Os cidadãos dos Estados Unidos foram hoje desaconselhados a viajar este verão para o Japão devido aos riscos associados à pandemia da covid-19 no país que albergará os Jogos Olímpicos, de 23 de julho a 08 de agosto.

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Lusa
24/05/2021 21:20 ‧ 24/05/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"Devido à covid-19, não viaje para o Japão", recomenda o Departamento de Estado dos EUA, que evoca a pandemia de covid-19 de "altíssimo nível no Japão" e assim elevou o seu aviso de viagem ao nível máximo de alerta, à semelhança do que fez com outros países.

As autoridades têm atualizado os avisos e alertas de viagem, harmonizando-os com as indicações dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), para que os cidadãos tenham em conta os riscos associados ao coronavírus.

O alerta para o Japão surge a dois meses do evento e quando a realização do mesmo continua a ser debatida no país, parte do qual em estado de emergência por sofrer uma quarta vaga.

Apesar do aviso, o Departamento de Estado não deixa qualquer pista sobre se esta decisão afeta a preparação ou a participação da missão dos Estados Unidos do maior evento do planeta, que não vai admitir espetadores estrangeiros.

É referido o facto de as restrições no país "afetarem a entrada de cidadãos americanos" no Japão, onde a embaixada norte-americana realça o facto, e serem "muito limitadas" as possibilidades de entrada para os seus cidadãos.

"Viajar para turismo ou por muitas outras razões de curto prazo não é permitido e não há indicação de que isso vá mudar tão cedo. Viagens sem visto estão suspensas", escreveu a embaixada, que relata que o governo nipónico obriga a "quarentena independentemente do status de vacinação".

Com 12.000 mortes desde o início da pandemia, o Japão está a passar atualmente por um novo aumento de casos, que coloca sob pressão o seu sistema médico e hospitalar.

A maioria da população continua contra a realização dos Jogos Olímpicos, porém a organização garante que as muito restritas medidas sanitárias a aplicar e a proibição de espetadores estrangeiros vão permitir que tudo decorra "com toda a segurança".

Leia Também: EUA duplicam investimento na preparação para desastres naturais

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