A criança está acompanhada pela tia Aya depois de o acidente ter provocado a morte dos pais, o irmão mais novo e dos avós, de origem israelita, de entre um total de 14 vítimas mortais.
O desastre aconteceu quando a cabine do teleférico caiu no vazio entre a montanha alpina de Mottarona e a localidade de Stresa (norte), causando a morte a 14 pessoas que viajavam no interior. Eitan ficou gravemente ferido.
Nos últimos dias, tinha começado a comer alimentos moles na Unidade de Cuidados Intensivos, mas permaneceu lá por precaução até hoje.
O menino, que morava com a sua família na cidade italiana de Pavia (no norte), não se lembra do acidente e perguntou pelos pais, segundo os meios de comunicação locais.
Paralelamente, a Itália acompanha de perto a evolução deste caso, que chocou a opinião pública.
Os três acusados da queda do teleférico abandonaram a prisão, na noite de sábado, onde se encontraram de forma cautelar, depois de responderem a um interrogatório.
O proprietário da empresa Ferrovie del Mottarone, que administra o teleférico, Luigi Nerini, assim como o diretor da infraestrutura, Enrico Perocchio, ficaram em liberdade, apesar de continuarem na lista dos investigados.
O chefe das operações do teleférico, Gabriele Tadini, foi colocado em prisão domiciliária, após admitir que desativou o sistema de travagem, o que causou a queda.
Os três responsáveis pela unidade continuam acusados dos crimes de homicídio múltiplo com dolo, desastre por negligência e eliminação de ferramentas para evitar acidentes de trabalho.
Tadini reconheceu que desativou uma parte do sistema de travagem, segundo o próprio para acelerar o movimento do teleférico, o que alegadamente fez com que o cabo rompesse e a cabine se despenhasse.
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