Segundo a agência de noticias francesa, AFP, Erdogan explicou na rede social Twitter que o militar assassinado, Selman Bozkir, conhecido pelo nome de guerreiro de Doktor Hüseyin, era o líder do PKK em Makhmour, um campo de refugiados curdos no norte do Iraque.
"Não permitiremos que a organização separatista e maléfica utilize Makhmour como incubadora do terrorismo", disse o líder turco no Twitter.
O campo de refugiados de Makhmour foi criado no final dos anos 1990 pela ONU para abrigar curdos da Turquia e foi alvo de um ataque turco por drones, sábado, que matou três civis.
Ancara acusa regularmente o PKK de controlar o campo de Makhmour, que fica a 250 quilómetros a sul da fronteira turca.
As autoridades turcas censuram o Iraque por não controlarem o campo e dizem que não têm outra escolha senão fazer a guerra por conta própria, ainda que em solo iraquiano, contra o PKK, uma organização considerada terrorista pela Turquia e os aliados ocidentais.
No início desta semana, Erdogan comparou o campo de Makhmour às montanhas Qandil, localizadas a leste no Curdistão iraquiano, na fronteira com o Irão, a maior base do PKK, onde se tem trava uma sangrenta guerra de guerrilha desde 1984, com mais de 40 mil mortos contabilizados.
"Se as Nações Unidas não limparem este lugar, então nós trataremos disso", disse o Presidente turco, num altura em que a Turquia está a liderar uma nova campanha militar, aérea e terrestre, contra o PKK no Iraque, que arrancou a 23 de abril.
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