Quase 1.000 médicos, enfermeiras, parteiras e técnicos de saúde, vestidos com casacos brancos, entraram na cidade administrativa, no coração do distrito comercial do Plateau, onde se encontra o Ministério da Saúde, para "gritar a sua frustração".
Segundo os organizadores, cerca de 4.166 funcionários de saúde deverão receber bónus mensais entre os 137 euros e os 358,5 euros.
"Um ano de negociações com grandes promessas sem resultados é exasperante e injusto para nós, que estivemos com as pessoas afetadas pela covid-19", denunciou um manifestante.
"Se a urgência de nos atribuir aos doentes foi fácil, a urgência de nos pagar deveria ser igualmente fácil", de acordo com Angèle Konan, uma enfermeira portadora de uma placa, na qual se lia "onde está o nosso bónus covid-19?".
Em outubro de 2020, os trabalhadores da saúde que exigiam o pagamento de um "bónus do coronavírus" realizaram uma greve de duas semanas que perturbou a atividade dos hospitais públicos da Costa do Marfim.
A Costa do Marfim, um país de cerca de 25 milhões de pessoas, tem 47.500 casos confirmados e 306 mortes associadas à covid-19, de acordo com os números oficiais.
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