Aqueles países, bem como outros, que tinham sido afetados pela sua colocação no nível de alerta máximo, o quatro, correspondente a "não se deslocar para lá", devido à crise sanitária, foram agora colocados em nível três ("evitar a deslocação, se disponível"), segundo o sítio na internet do Departamento de Estado.
Um dirigente da diplomacia dos EUA explicou esta revisão com uma "mudança metodológica" na análise do risco sanitário para os viajantes feita pelos Centros de Prevenção e Luta contra as Doenças (CDC, na sigla em Inglês).
Numerosos países, incluindo França, Alemanha e Japão, tinham sido classificados com nível quatro nas últimas semanas, para harmonizar os avisos aos viajantes dos EUA feitos pelo Departamento de Estado com os produzidos pelo CDC.
Este alívio ocorre no momento em que a União Europeia decidiu autorizar a entrada aos turistas norte-americanos vacinados contra o novo coronavírus, mas requer reciprocidade aos EUA, que continuam a proibir a chegada de estrangeiros provenientes do Espaço Schengen.
Antes da visita à Europa do presidente dos EUA, Joe Biden, para a cimeira do Grupo dos 7 (G-7) e de uma reunião com os dirigentes da União Europeia, a Casa Branca foi questionada sobre o assunto.
"É um processo orientado pela ciência e as decisões de saúde pública", garantiu na segunda-feira o conselheiro de Joe Biden para a segurança nacional, Jake Sullivan. "Pertence aos profissionais de saúde pública no seio do governo tomar essa decisão", relativa a uma eventual reabertura de fronteiras, acrescentou.
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