A Antena 3 espanhola faz hoje um retrato de Tomás Gimeno, o pai de Olivia e Anna, desaparecidas a 27 de abril, em Tenerife, Espanha.
Numa conversa com amigos e conhecidos, esta publicação espanhola conclui que o homem que matou, pelo menos, a filha mais velha, cujo corpo foi encontrado esta quinta-feira, é narcisista, competitivo e que terá sido infiel à mãe das meninas, quando esta estava grávida de Anna, a filha mais nova.
O homem, de 37 anos, era um apaixonado por desporto e bastante "competitivo" nas modalidades em que competia. Seria também um homem que gostava de ostentar as suas posses, sendo descrito como uma pessoa vaidosa e um homem galante.
Os vizinhos dizem, porém, que era também violento e que terão testemunhado várias atitudes abusivas da sua parte contra a sua ex-mulher, Beatriz, bem como contra a atual namorada.
Embora quem o conhecesse tenha acreditado, até ontem, que seria incapaz de fazer mal às filhas, e que o mais certo era estar a usufruir de uma nova vida noutro país ao lado das meninas, há quem lhe aponte um "comportamento impulsivo e imaturo", que os levava a crer que Tomas seria capaz do pior.
Vários especialistas resumem a sua personalidade como a de um narcisista, enquanto o porta-voz da família da sua ex-mulher dizem que era um "egocêntrico que gostava de controlar tudo o que tinha em sua posse".
Tomás Gimeno, recorde-se, desapareceu com as duas filhas em finais de abril. Após um mês de buscas, em que se mantinha a esperança de as meninas estarem vivas, ontem o corpo da menina mais velha, Olivia, foi encontrado sem vida, dentro de uma mala, presa à âncora de um barco. As autoridades continuam à procura do corpo de Anna, bem como do homem que neste momento se acredita que também posse ter morrido, vitima de suicídio.
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