Menos otimista, Boris Johnson admite atrasar desconfinamento
Governo britânico prepara-se para tomar uma decisão este fim de semana, mas o primeiro-ministro já admitiu que tem de ser cauteloso.
© Max Mumby/Indigo/Getty Images/Pool
Mundo Covid-19
A decisão só deverá ser conhecida na segunda-feira, mas o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deu este sábado a entender que poderá atrasar o desconfinamento total no país, previsto para 21 junho.
Numa altura em que o número de casos da variante Delta, conhecida como variante indiana, continua a aumentar, a imprensa britânica sugere que o plano possa ser adiado até um mês.
O governo britânico prepara-se para tomar uma decisão este fim de semana e anunciar, na segunda-feira, se o país está em condições de avançar com o plano de desconfinamento.
Questionado este sábado por um jornalista da ITV News, Johnson respondeu que os dados ainda estão a ser avaliados e que vai ser tido em conta não só o aumento de casos, como também as hospitalizações.
"Mas, para entregar um plano irreversível, é preciso ser cauteloso", afirmou, deixando no ar a possibilidade de querer ganhar tempo para controlar a pressão nos hospitais e dar a mais pessoas a segunda dose da vacina.
À Sky News, o primeiro-ministro do Reino Unido sugeriu também que vai atrasar o alívio de medidas previsto para o dia 21 devido ao impacto da variante Delta.
À margem da cimeira do G7, Johnson afirmou que é "claro" que esta variante é "mais transmissível".
"Agora, não sabemos até que ponto exatamente isso vai contribuir para um aumento da mortalidade, mas, claramente, é um assunto muito sério", adiantou em entrevista à editora política daquela estação televisiva, acrescentando ainda que é "certamente justo" dizer que está menos otimista do que no final de maio.
O Reino Unido reportou hoje 7.738 infetados e 12 mortes associadas à Covid-19. O país já está a convocar a faixa etária abaixo dos 30 anos para a vacinação.
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