A União Europeia (UE) aprovou, esta quarta-feira, a retoma das viagens não essenciais com os Estados Unidos e com sete outros países.
Reunidos hoje em Bruxelas, os embaixadores dos 27 deram 'luz verde' à proposta apresentada pela presidência portuguesa do Conselho da UE de acrescentar Estados Unidos, Albânia, Líbano, Macedónia do Norte, Sérvia e Taiwan à lista de países terceiros e territórios cujos residentes não deverão ser afetados pela restrição temporária das viagens não indispensáveis para a UE, aplicável nas fronteiras externas.
Foi também eliminada cláusula de reciprocidade aplicada às regiões administrativas de Macau e Hong Kong, o que significa que os cidadãos desses dois locais podem viajar para a UE, independentemente de estes territórios imporem ou não restrições à entrada de cidadãos comunitários.
A medida inclui viajantes que ainda não estejam vacinados, mas cada país pode exigir um teste negativo à Covid-19.
Alguns países da UE, como Portugal, já começaram a abrir as fronteiras para os viajantes dos EUA, mas a mudança de todo o bloco deverá dar um novo impulso ao setor do turismo..
Em Portugal, as viagens não essenciais de e para os Estados Unidos da América (EUA) são permitidas desde ontem, de acordo com um despacho do Governo publicado em Diário da República. A medida vigora, pelo menos, até ao dia 27 de junho.
A lista de países para onde as viagens para a Europa já eram permitidas incluía, até agora, Japão, Austrália, Israel, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Coreia do Sul e Tailândia.
Além disso, viajantes de países não pertencentes à UE já podem entrar no bloco, desde que estejam vacinados contra o novo coronavírus.
O acordo de hoje entre os 27, ao nível de embaixadores, será formalizado na próxima sexta-feira pelo Conselho da UE, em concreto o Conselho de ministros da Economia e Finanças (Ecofin), como ponto sem discussão, precisaram fontes diplomáticas à Lusa.
[Notícia atualizada às 12h43]
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