Brasil espera vacinar todos os adultos com uma dose até setembro

O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, disse hoje que ao ritmo atual o país terá toda a população adulta, acima de 18 anos, vacinada com uma dose contra a covid-19 até setembro.

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Lusa
21/06/2021 18:07 ‧ 21/06/2021 por Lusa

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Covid-19

"Pelo ritmo que a nossa campanha vem adquirindo nas últimas semanas, já é possível antever que toda a população acima de 18 anos pode ser imunizada com uma dose até setembro", declarou Queiroga, numa videoconferência da comissão especial da covid-19 do Senado brasileiro.

"Pelas 600 milhões de doses que já dispomos, é possível antever que tenhamos toda a população acima de 18 anos vacinada até o fim do ano de 2021", acrescentou.

Segundo dados divulgados no site do Ministério da Saúde, o país aplicou um total de 86.960.570 doses de vacinas. Os dados, porém, não esclarecem quantas pessoas tomaram uma dose e quantas já foram imunizadas com duas doses.

O país atualmente aplica vacinas contra o coronavírus desenvolvidas pela AstraZeneca, Sinovac e Pfizer, que necessitam de duas doses para completar a imunização.

Além de anunciar uma nova meta para a imunização de todos os adultos, Queiroga informou que 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen, ministrada numa só dose, devem chegar ao país na manhã de terça-feira.

"Eu já antecipo em primeira mão que amanhã [terça-feira] deve chegar no aeroporto de Viracopos, [e] de Guarulhos, 1,5 milhão de doses da vacina Janssen. São vacinas úteis, como as outras, mas essa é uma dose única que permite uma imunização mais rápida", afirmou.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 501.825 vítimas mortais e mais de 17,9 milhões de casos confirmados de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.868.393 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Presidente do Brasil em silêncio sobre 500 mil mortos na pandemia

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