Ameaças de despejos, protestos e confrontos provocaram a guerra em Gaza que se prolongou durante 11 dias no passado mês de maio.
A polícia de Israel e guardas fronteiriços disseram que, durante a noite, prenderam quatro suspeitos no bairro de Sheikh Jarrah, mas não esclareceram quem iniciou os atos de violência das últimas horas.
Uma mulher atingida por uma pedra nas costas ficou ferida, disse a polícia israelita.
Por outro lado, o Crescente Vermelho informou que os serviços de emergência prestaram tratamento a 20 palestinianos, incluindo 16 pessoas que foram atingidas por gás pimenta e por balas de borracha disparadas pela polícia.
Dois dos feridos, incluindo um idoso, foram atingidos na cabeça.
Segundo o Crescente Vermelho, os colonos lançaram pedras contra as ambulâncias e as forças de segurança israelitas atingiram um outro veículo de transporte de feridos com jatos lançados de um canhão de água.
O recrudescimento da violência que se prolongou durante a madrugada no bairro é o último momento de tensão em Jerusalém, transformando-se num teste para o novo governo de Naftali Bennett, no poder desde a semana passada.
A campanha dos colonos judeus para expulsar as famílias palestinianas prolonga-se há mais de uma década no bairro situado junto aos muros da Cidade Velha, uma das zonas mais problemáticas de Jerusalém Oriental.
Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde estão situados locais sagrados para judeus, cristão e muçulmanos, em 1967, uma anexação que não é reconhecida internacionalmente.
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