Rússia cancela tradicional cerimónia do render da guarda do Kremlin

O Serviço Federal de Proteção da Rússia anunciou hoje o cancelamento temporário do tradicional render da guarda no Kremlin devido à "deterioração da situação epidémica" em Moscovo, noticiou a agência TASS.

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Lusa
07/07/2021 23:36 ‧ 07/07/2021 por Lusa

Mundo

Rússia

Aquela entidade oficial responsável pela proteção de altos funcionários do Governo russo precisou que a medida se refere às mudanças de guarda de infantaria e cavalaria do regimento presidencial, que serão suspensas a partir de sábado.

Centenas, e, por vezes, milhares de pessoas, juntam-se aos sábados na Praça das Catedrais, em Moscovo, para admirar as cerimónias tradicionais do render da guarda, um espetáculo militar em que são exibidas diferente formações, ao som de uma orquestra presidencial.

A atual temporada do render da guarda do regimento presidencial começou a 29 de maio, depois de ter sido suspensa no ano passado, também devido à pandemia.

Após uma redução dos contágios, no início do ano, o número de casos disparou na Rússia a partir de junho, de 9.000 diários para mais de 23.000, situação que está a ser classificada de "grave" pelas autoridades russas.

Em Moscovo, a principal área de foco da pandemia no país, as autoridades viram-se obrigadas a decretar a vacinação obrigatória para pessoas que trabalhem em setores de risco, um exemplo seguido por várias entidades da Federação da Rússia.

Segundo as autoridades sanitárias, nas últimas 24 horas, foram detetados 23.962 novos casos de coronavírus, elevando a 5.682.634 o número total de infetados desde o início da pandemia naquele país.

A Rússia é o quinto país do mundo em número de contágios registados, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e França.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.996.519 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.126 pessoas e foram registados 896.026 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.

Leia Também: Rússia declara cônsul estónio em São Petersburgo como 'persona non grata'

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