Os quatro, conhecidos opositores de Jovenel Moise, foram convocados para a próxima segunda-feira pelo procurador Bed-Ford Claude, do Tribunal de Primeira Instância de Port-au-Prince.
Boulos, proprietário de um conglomerado empresarial, e Vorbe, cuja família é proprietária da empresa que controla o setor da eletricidade, foram acusados pelo Governo de Moise de financiar os protestos que desestabilizaram o país desde 2018.
O antigo senador Steven Benoit questionou a versão oficial do assassinato em várias entrevistas e sugeriu que Moise foi morto pela sua força de segurança.
O procurador convocou também quatro dos chefes da polícia e militares responsáveis pela segurança de Jovenel Moise para testemunharem na próxima semana.
A polícia haitiana diz que o ataque foi perpetrado por um comando composto por 28 pessoas, das quais 26 são colombianas e duas outras são haitianas-americanas.
Até agora, 20 pessoas foram detidas pelo alegado envolvimento directo no ataque, incluindo 18 colombianos e os dois americanos.
O Governo colombiano confirmou que vários dos detidos são antigos militares e ofereceu a sua cooperação às autoridades haitianas na investigação.
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