Matthew não acreditava na vacina. Com ventilador, gostava de voltar atrás

"Assumido cético das vacinas até apanhar Covid-19, disse que se pudesse voltar atrás, fá-lo-ia", indicou a profissional de saúde que o tratou.

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© Leanne Cheyne/Twitter

Notícias ao Minuto
13/07/2021 17:09 ‧ 13/07/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Covid-19

Matthew Keenan, de 34 anos de idade, não acreditava nas vacinas contra a Covid-19 e, portanto, não foi imunizado. Depois de contrair a doença, e após demonstrar sintomas graves, mudou de ideias.

A fotografia acima foi partilhada pela profissional de saúde Leanne Cheyne nas redes sociais e mostra Matthew a receber oxigénio, este domingo, nas urgências do hospital Bradford Royal.

"O Matthew concordou que eu partilhasse a sua história. Com 34 anos de idade, treinador e pai. Assumido cético das vacinas até apanhar Covid-19, disse que se pudesse voltar atrás, fá-lo-ia", indicou Leanne Cheyne.

A especialista acrescentou que os pacientes com doença mais grave "são pessoas com menos de 40 anos que não foram vacinadas". "O Matthew está a lutar pela vida, salve a sua", acrescentou.

O governo britânico confirmou na segunda-feira que a maioria das medidas de confinamento serão levantadas em Inglaterra em 19 de julho, embora reconheça que o número de infeções vai continuar a aumentar e potencialmente chegar aos 100 mil novos casos por dia no verão.

O executivo concluiu que estão cumpridos os quatro testes definidos para desconfinamento, nomeadamente o sucesso da vacinação, indícios de que as vacinas estão a reduzir as hospitalizações e mortes, que as taxas de infeção não correm o risco de sobrecarregar os serviços de saúde e que nenhuma nova variante possa ser particularmente perigosa.

A associação profissional de médicos do Reino Unido (British Medical Association, BMA), porém, lançou duras críticas à decisão "irresponsável" do primeiro-ministro, Boris Johnson, em avançar com o levantamento de restrições em Inglaterra, numa altura em que o número diário de casos de Covid-19 está em nova curva ascendente.

Leia Também: Médicos criticam decisão "irresponsável" e "perigosa" de Boris Johnson

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